Astro vivo que o solo guardasse
E que um dia surgiste afinal
Eis agora a luzir sua face
Minha linda cidade natal
Narra a história de braços pioneiros
Que sentindo o pulsar do teu chão
Arrancaram teu vulto altaneiro
Aos mistérios do velho sertão.
Meu lar meu santo abrigo
Eu sou feliz aqui
Teu chão, amo e bendigo.
São Pedro do Ivai
Nos rios e nas matas
Na imensa plantação
Em tudo, enfim retratas.
Trabalho e união.
Mas entendo o valor do tesouro
Me impulsiona mais força e mais fé
Quando o sol em filetes de ouro
Tece longos pendões de café
Minhas mãos onde brilha a centelha
De uma origem candente e viril
Há de erguer desta terra vermelha
Nova luz para o céu do Brasil.