No torrão das Alterosas
Entre montanhas formosas
De belezas majestosas
A beijar o céu de anil
A Virgínia sobranceira
Em pomposa cordilheira
Na linda terra mineira
É uma glória do Brasil
Quando rompe a madrugada
A festiva passarada
Em risonha matinada
Desfere o meigo cantar
Nesta alvorada bendita
Todo coração palpita
Numa alegria infinita
Declamando o verbo amar
Ó quanta serra
Maravilhosa
Tem minha terra
Esplendorosa
A primavera
Reverdescente
Aqui impera
Perpetuamente
O Caetê, tumultuoso
Rola velos, sonoroso
No seu álveo pedregoso
Em marulho perenal
Sua linfa clara e pura
Corre em leito de verdura
Ornando mais a natura
Da minha terra Natal
Na minha terra querida
A natureza Florida
Resplende bela e luzida
Em galas esmeraldinas
Suas matas verdejantes
Garridas e frondejantes
Tornam mais exuberantes
As maravilhas de Minas
Ó quanta serra
Maravilhosa
Tem minha terra
Esplendorosa
A primavera
Reverdescente
Aqui impera
Perpetuamente