Filhos da Terra, oh gente!
Ergam a voz, brilhem as frontes
Cantando com a alma que sente
E que vai nas brisas dos montes
Salve Garanhuns!
Os jardins, as palmeiras e alguns
Pedaços do céu mãos divinas!
Salve as sete colinas!
Nos anais, florescente e garbosa
Garanhuns, fostes sempre assim
A elegância, a beleza da rosa
As paisagens, estesias sem fim
Os teus vales bravios outrora
Esconderam fugitivos de cor
A liberdade da Terra arvora
Estes homens de novo pendor
E o lema: Ad Altiora Tendere
É o mais fervoroso ideal
A bandeira, sagrada e serena
E Simôa da história fanal
Tuas belezas, cidade das flores
E os ares, poema acolhedor
Ai! Suspiros! Que vida, que amores
Neste hino, que fulge esplendor!