Corumbá destes meus sonhos
E dos meus primeiros dias
Ainda sinto o calor
Como raio de saudade
Dentro do meu coração.
Os teus dias tão risonhos
Tem pra mim tanta alegria
Até a lua com fulgor
Parece não ter vontade
De deixar este torrão
Corumbá, eu quero ter
Corumbá, eu quero ter
Sob o teu céu tão brilhante
Feliz viver
Vejo encantos primorosos
Nas tuas verdes colinas
Em tuas águas tão serenas
No teu céu onde o cruzeiro
Cintilante sempre está
Em teus prados tão mimosos
Marchetados de boninas
Em tuas noites tão amenas
Em teu luar tão fagueiro
Tens encantos Corumba!
Corumbá, eu quero ter
Corumbá, eu quero ter
Sob o teu seu céu tão brilhante
Feliz viver
E quando teus horizontes
A frouxa luz do poente
Se matizam de mil cores
De saudade fica presa
Nossa alma juvenil
Rendilhada de altos montes
Tendo aos pés águas silentes
Bela terra dos amores
Corumbá, és a princesa
Do ocidente do Brasil!
Corumbá, eu quero ter
Corumbá, eu quero ter
Sob o teu seu céu tão brilhante
Feliz viver