Minha terra tão formosa,
Cheia de tantos encantos,
Onde a infância descuidosa
Vivi sem dores nem prantos!
Cravinhos, linda terra
De pujantes cafezais,
Quase se perdem no horizonte
Como imensos matagais!
As manhãs de minha terra,
Farta de luz, de perfume,
Como nenhuma outra encerra,
Bem podem cantar os numes!
E as noites enluaradas,
De um céu coalhado de estrelas
Tais como contos de fadas,
Nunca mais hei de esquecê-las!
Oh! Meu Cravinhos querido!
Tão meigo, belo torrão!
Oh! Recanto estremecido
Que guardo em meu coração!...