Vinhedo nativa - imigrante
És impoluta - luz e cor
Soberba, vibrante
És trabalho, arrojo, vigor
Atalaia de amor sem recesso
Que esta gente cobre de glória
No esplendor da Reta do Progresso
Começa Vinhedo a tua história
De Rocinha a Vinhedo - laços antigos
De valor heróico feito gigante
Troncos afins de um povo destemido
Ergue a Terra de Sant'Ana triunfante
Que floresça Vinhedo - eis o grito
Nas conquistas do bandeirante que és
Que hás de impelir para o infinito
A velha Anhanguera batiza teus pés
Neste negro asfalto traz esperança
Das duas estradas mirabolantes
Agricultura que traz confiança
Da terra fértil, uma gente confiante
Verdes vinhais, como o sol ardente
Brindam a pátria querida
Onde os beijos dos ventos germinam as sementes
Onde os beijos do amor germinam a vida
Avante, avante, avante
No galhardão de conquista
Salve, salve
Vinhedo, terra paulista
Terra bendita, palpitante
Filha morena dos olhos teus
Levante e parta desafiante
Arranque o madeiro dos ombros de Deus
Os teus astros são anjos pendidos
Nas frouxas neblinas da amplidão
Neste solo paulista querido
Pobre ou rico ame este rincão
E da fibra, justiça e valor
No ardor do trabalho e da paz
Nas lides que floresce o amor
Nunca deram passos atrás
Orvalhada pela beleza da imensidão
Terra loira Dourada de Esplendor
Céu azul a repartir cor pela vastidão
És também a Morada do Senhor
Oh! Brava gente de incomparável imagem
Meiga de semblante varonil
Tua vida será sempre uma mensagem
Por São Paulo e pelo Brasil
Avante, avante, avante
No galhardão de conquista
Salve, salve
Vinhedo, terra paulista