Jardinópolis, pedaço do infinito
Vamos louvar-te num hino de glória
Do mundo, erguendo um grito
Aos valores imortais de tua história
De Pereira da Silva, a fé e crença
José de Araújo outro vulto arrojado
Em Silva Jardim o legado de avença
Figuras presentes no passado
As andorinhas tão alvissareiras
Voam nas torres do templo elevado
Vão pousando na estreita soteira
Voejando no espaço azulado
Desde ilha grande a moça bonita
O despertar de novas visões
No progresso desta terra bendita
A juventude trará troféus de campeões
Quando a hóstia se eleva angelical
Sobe com ela o Sol do firmamento
E um sino a tanger dominical
Numa oração divina em pensamento
Jardinópolis, bela na graça
Jardinópolis, cheia de pássaros
Jardinópolis, forte na raça
Jardinópolis, salve, salve
Oh! Terra, de amor e harmonia
De labor fecundo luz e cor
Povo honrado traz na face a alegria
Capital da Manga com louvor
No altar de Deus a singela oração
Ao Bom Jesus da Lapa todo ardor
Venerando Santa Aparecida e São Pantaleão
Entoando cantos de paz e amor
Este trabalho vibrante que eleva
A tua fama aos quatro ventos
Fazendo pulsar o coração da terra
Na reprodução sublime deste evento
A natureza com seus dotes de artista
Na sua infinita simplicidade
Soube reproduzir a alma paulista
Nesta dadivosa e feliz cidade
Que progrida Jardinópolis
Grande povo varonil
Viva, viva, Jardinópolis
Por São Paulo e pelo Brasil!