Nobre Ingazeira, meu torrão querido,
Que outrora fostes lar dos cariris,
Tu tens a força do teu povo unido
E ser teu filho só me faz feliz!
Refrão
Terra querida,
Cresça sempre mais
Teu povo anseia
Por progresso e paz.
Nasceste à sombra do cristianismo
E o Pajeú não te deixou pagã
Uma ingazeira fez o teu batismo,
Na esperança de um grande amanhã.
Quanta grandeza demonstraste outrora
Antes da longa e negra decadência...
Mas é passado... e o que vale agora
É tua força, tua independência!
Sob os auspícios do varão José
Tu serás sempre toda abençoada
Quem nasce ungido do sinal da fé
Não tem motivos pra temer a nada.
Teu clima quente, tuas noites calmas.
Enchem teus filhos de satisfação
São lenitivos para as nossas almas
Princesa nobre desta região!
Do Minadouro quem te escala a serra,
Te vendo inteira, sente a palpitar
Do mesmo orgulho que teu peito encerra
De haver nascido neste chão sem par.
Mil novecentos e sessenta e três
Vinte do doze que emoção que glória.
Nos libertamos a segunda vez
Pra construirmos nossa própria história.