São Borja, vens de longe,
de mil seiscentos e oitenta e dois,
do Guarani, do Jesuíta, do Espanhol,
e do domínio Português depois.
Das canções do pastoreio,
mescladas à voz dos clarins,
guerreira e xucra nascente,
glória da Pátria,
flor plantada em seus confins.
"Noiva do rio Uruguai",
rumo ao futuro vais,
toda vestida pela flor azul do linho,
toda enfeitada pelo ouro dos trigais.
Minha São Borja,
terra vermelha como um coração,
berço de dois presidentes,
luzeiro e guia
nos destinos da Nação.