No agreste paraibano tua flâmula está fincada.
Teus campos, vales e serra, de verdes vestidas;
Teu céu azul e sol brilhante ou noites enluaradas
Com auras de luz a derramar-se no monte!
Tuas colinas abundantes de frutas e nascentes;
Sacia a sede e a fome do vivente.
Com meu labor, teu porvir segue em frente.
O camponês prepara o solo pra semear a sementes.
E agradece de joelhos ao Deus onipotente.
Ó! Terra adorada, cidade de encantos mil!
Cidade de ilustres varões;
De povo hospitaleiro e nação varonil.
Cidade independente de bardos e canções;
Entre outras mil, és Fagundes mãe gentil!
Terra simples, pedacinho do Brasil...
Na mente do teu povo, tua história está presente!
Revolta dos quebra quilos, herança de Índios valentes,
No cume bodopitá tua matação existente,
É a Pedra de Santo Antônio: o marco de nossa gente.
Local de meditação e beleza resplandecente.
Ó cidade Fagundes! Serás eterna e sem fim...
Por onde quer que eu ande, te levarei dentro de mim!