Rufam os tambores Salgueiro (Salgueiro)
Salve o artista negro brasileiro
Da um abraço apertado no eterno palhaço pioneiro
(Benjamim)
Ê trem bão
Fugir por esse mundo afora
A sorrir, fazer história, voar na fantasia
De um príncipe negro e seus devaneios
Anseios de um conquistador
Atrás do sorriso, um palhaço
De rosto pintado, os traços de um vencedor
Fiz do pavilhão, lar doce lar
Ao me expressar pelos picadeiros
Delira a plateia, um beijo na estreia
Sob a lona do Salgueiro
Mãe arte quebrai as fronteiras
Talento nas veias não escolhe a cor
Por onde o povo chamar
Eu levo alegria, esqueço a dor
Num gesto de amor, sem palavras
Alô criançada, o circo chegou
Comédia da vida de um sonho real
Fui rei da avenida, brinquei carnaval
Se a vida é um palco, ao me equilibrar
Da queda de um salto segui a lutar
Dei a volta por cima: Qua qua qua