Trovejou
Vem de aruanda ganga ô obá
Na pedreira de xangô
Um batuque ecoou
É o toque do alujá!
Bota dendê filho de cobra coral
No meu ilê
Risca o céu de poesia
E quando o chão tremer
Do alafim axé
É gira magia de candomblé
Oba si obá oraieieo eparrey oyá, oyá
Um laço de amor e comunhão
Quando o vento
Se entrelaça ao trovão
Fazendo justiça clamando união
Teus filhos imploram
Que traga o perdão
Aos tolos que invocam
A dor da mentira
Despertam no fogo
Também sua ira
Hoje a pedreira se faz altar
Ao pobre humano
Que vai pra batalha
Que leva o oxê
No suor da labuta
Quem é passa régua
Não foge a luta!
Deixa girar, agô
Pra exaltar o rei de oyó
Valei-me São João Batista
Tua premissa, nossa conquista (xangô)