Lá laiá ôh ôh ôh
Confio na lança do santo guerreiro
Eu sou império meu amor é verdadeiro
Luziu a luz de mestre Candeia
No dedilhar das cordas a inspiração
Sou filho do fundo do nosso quintal
Sou fruto que brota da tamarineira
Meu bloco é Cacique
Malandreando nesse carnaval
No giro da bandeira que seduz
Magia de oyá em verde e branco
Na roda de jongo
No samba ou na gira
Malandro que sou eu não vou vacilar
Lugares que falam por mim
Batidas ao som do tambor
Favela é minha raiz em flor
Na festa da massa
Como um bom aprendiz
Serrinha é quem me faz feliz
Ivone Lara, seu cantar se faz presente em mim
Como uma aquarela
Em poesia da nossa gente
Descrevo pelo meu lugar
Essa saudade que me faz sonhar
Ao som do meu banjo
Perfeito sambista
Artista do povo, Orfeu na avenida
Kaô meu pai, kaô!
Eu sou Arlindo opanixé, xangô