A humanidade paciente
Evoca a sabedoria ancestral
Obaluayê
Filho da primeira Iyaba
Que tem amor e lar no mar de Iemanjá
Axóicó não esconde o preconceito
É Zambi quem sara as feridas
Lição, perdão, devoção à vida
As marcas afastam o Rei
Ventos de Iansã no xirê
Fim da solidão, na palha leveza
Floresce das dores na tez a beleza
Senhor das passagens, ergue seu xaxará
Presença de Orin a iluminar
Yaôs preparam os caminhos
Ao longe se ouve o soar do adjá
Avamunha embala o banquete
No preceito o Doburú, no compasso o Opanijé
Iwá, axé, abá
Rogamos proteção nesse Olubajé
Oh guerreiros da vermelha cruz
Gratidão em cada amanhã
Unidos por bênçãos de luz
Do Alto do Bronze, furiosa batida
Ressoa com vida, é carnaval
Cova da Onça te amar é minha cura
Atotô! Vencemos o mal