Voa Beija-Flor
Desbrava o cerrado brasileiro
E a saga do candango lutador
Mostra para o mundo inteiro
A inspiração veio do Egito
O sonho de um santo em oração
O céu rasga o infinito
Da terra prometida a iniciação
Brasília, ventre da modernidade
Berço da religiosidade
Nasce em sinal da cruz
Num canto de liberdade
Abre as asas da cidade
Que fascina e seduz
Paranoá, sua água reflete o luar
E JK, a alvorada faz brilhar
Da Humanidade patrimônio cultural
Enche de orgulho nosso carnaval
Forjada na prancheta do artista
Erguida no aço
Babel de sotaque futurista
Se orienta com régua e compasso
Põe tempero nesse caldeirão
Rock, magia e emoção
boi bumbá, poesia e axé
E o samba como profissão de fé
Nilópolis beija a flor do cerrado
E festeja seu calango encantado