O som dos tambores ecoa em Ifón
Honrando a coroa de oxalá
Caminhos abertos pro cortejo
Alvo como a neve majestade a brilhar
Com o destino à Oyó
Consultou o opon ifá
Irredutível ao babalaô
Não arriou o seu ebó
Três roupas brancas pra sua viagem
E o silêncio para caminhar
Exu, senhor dos caminhos!
Dendê, carvão e vinho ousam com suas travessuras
E a cada gargalhada
Pronto a zombar
No reino do quarto Alafin
Buscaram a verdade desvendar
Xangô, liberta oxalá
Xangô, liberta oxalá
Homem inocente, purificação
Traga água fresca ao senhor de Ifón
Rei Funfun, oferendas e louvores
O branco vence a escuridão
Que aparta toda dor
Renascendo o amor
Águas de remissão
Senhor de Ifón, banhado em axé
Iabassês com acaçás
De volta ao ilê
Coroado com as águas de oxalá
Leopoldinense que emana a fé
Axé, axé, axé
Minha coroa é verde e branco
Tu és minha vida oxalá
Abençoa a Rainha de Ramos