A Estácio de Sá é pedra noventa
E o peito não aguenta de tanta emoção
Lá vem meu leão guerreiro, valente
Deixando um brilho nos olhos da gente
As marcas deixadas no tempo
A arte rupestre lembrando a história
O rico progresso da exploração
Fruto da ganância e ambição
Safira, rubis e esmeraldas
Trilhando os caminhos de nossas gerais
O povo na febre do ouro
Começa a destruir a natureza
E o poeta chorou
Ah, chorou
Seu olhar entristeceu ao abrir a janela
E ver que a paisagem desapareceu
Os Carajás tem mitos e lendas em seus rituais
Os seres que surgem de dentro das grutas
Nascendo pra vida num lugar de paz
Pequenas cidades surgiram
E grandes conflitos por um pedaço de chão
Gente de todo Brasil
Buscando riquezas uma vida melhor
Tem pedras que surgem em nossos caminhos
Que é preciso um jeitinho, pra poder se esquivar
Você é do tamanho do seu sonho
Basta acreditar
A Lua prateada de São Jorge
O homem já mostrou é possível alcançar
Chegou a nossa vez comunidade
Faz a festa de verdade
Explode de felicidade