Ê Mandigueiro!
Faz a festa no terreiro que chegou Pitanga
Ê Mandingueiro!
Segue o Tigre à vitória Vermelha e Branca!
Bahia, vim pedir seu axé
No rosário dos pretos um canto de fé
A lua que acalanta o Pelô
É a mesma que alumia Daomé
Negro da terra de todos os santos
Contra o preconceito, Gantois abençoou!
Quem lutou de peito aberto?
Fez da arte seu protesto?
No cinema um manifesto a censura não calou
Elé é filho de Ogum, Cavaleiro de Guerra!
Faz do verbo a navalha ao contracenar
Negro, pobre e favelado também pode sonhar
(Negro, pobre e favelado também pode sonhar)
Artista, a face de uma país de pele escura
Nas telas liberdade é poesia
Não tira o sorriso e vai à luta
Chama Firmino e Ganga Zumba
A ribalta serenou na rua
Bate o tambor! Não deixa a Kizomba parar (BIS)
Porto da Pedra traz o seu panamá
Ê Antônio, bom Malandro, Saruê, Camará
Combatente que dança sob a luz do redentor
O movimento contra Zanga de Sinhô
Idéias e sementes pelo mundo
Pitangueira também dá Flor