Guajupiá
A força da águia me conduz
Sou portelense Tupinambá
Na aldeia Madureiroswaldokruz
Castigo é fogo
E veio do céu
Ao homem que não preservou
Mas Irin-Magé, pajé do mel
Cumpriu a missão que Monã ordenou
Repovoar a terra
Nasce o filho profeta, o transformador
Ô
Nesse azul que me acalma, eu navego meu amor
Ô
Salve a nossa Guanabara
Eu suplico ao Criador
Vem sambar, hoje tem festa na maloca
Enfeita a okara, chegou tabajara
O índio é o primeiro carioca
Sabedoria é poder compartilhar
Caçar, plantar, colher
Prepare o kauí pra bebemorar
Que a farra não tem hora pra acabar
Vem! Meu paraíso pede paz
Nas ruas vejo teus sinais
E a voz do povo a ecoar
No terreiro do meu padroeiro
Pra Oxóssi abençoar
Eu sou portela por natureza, amor
Jaqueira é madeira que não vai tombar
O ninho da águia guerreira
Faz Madureira de novo sonhar