Do solo sagrado de Oswaldo Cruz
Tia Dodô sempre ao seu lado
Um ser de luz
Menino coberto pela bandeira
De Paulo Benjamim de Oliveira
Foi Natal quem ordenou que o mundo ia conhecer
Um talento, genuíno brasileiro bom de ver
Voa, voa feito águia mundo afora
Êh, êh, êh fez escola
O filho da velha guarda, de Jacyra e Argemiro
Brilhou e não deixou seu ninho
Ô, é de Oxum é de xangô
Respeito é a negra resistência
No peito
Os santos da Portela em romaria
Babalorixá me guia
Bateu saudade daquelas comissões
Quando o samba desbravou o fundo do mar
Marraiô, feridô eu aposto gosto
Tanto que me enrosco, até o dia clarear
Beleza ao cortejar a porta estandarte
A cria se tornou um baluarte
E hoje vê o quanto valeu
Herança de valores e cultura
História de bravura
Jerônimo com os pés escreveu
Ginga ioiô, gira iaiá
Faz o Arame também, sonhar
Primeiro bailarino do carnaval
Nos conduz ao palco principal