Êh marabô exu
Pai xangó e preto velho feiticeiro
Quem me guia e me protege não dorme
De corpo fechado lá vem o Salgueiro
Hoje sob o clarão da Lua cheia
De chapéu terno de linho, eu me benzer
Galho de arruda na minha orelha
Uma guia no pescoço tacho de oliva e azeite de dendê
Ô vou firmar ponto na avenida
Pedir a bênção e Proteção aos orixás
Tolerância pra essa gente de fé
Que semeiam a tradição dos nossos ancestrais
Sai pra lá mau olhado me deixa sambar
Quero brincar meu carnaval
Eu tenho figa, alho, cravo e ervas rezadeiras
Pra me livrar de todo mal
Sai pra la mal olhado me deixa sambar
Quero brincar meu carnaval
Já defumei a minha umbanda
Pra me livrar de todo mal
Na Bahia alcorão canjerê
Tem crendices e amuleto de mandiga
Moreno fez bando de lampião
Usar como patuá pelas bandas do sertão
Êh pajelança jurema preta me envolve com o seu axé
Na aldeia pajé faz a festança
E no terreiro mãe de santo candomblé
Na encruzilhada acendo velas para ele
Com cerveja e oferenda pro seu Zé