Vixe Maria! Sou Independente
A viola mandou um repente
Gira baiana feito um carrossel
É da Mocidade de Padre Miguel
Riscando o céu, uma estrela brilhou
E a mocidade com seu esplendor
Mostrando a força do agreste a essa gente
Terra do meu céu, estrelas do meu chão
Sou do Nordeste sou artesão
Sou filho da terra, sou tradição
Encantado com o barro
Moldado na palma da mão
Recriando a vida em pleno sertão
Levando a arte, esse é o poder da criação
Severina deixe meu jegue passar
Leva a “branquinha” pra mode meu pai aprovar
Sertanejo levanta a poeira do chão
Mostra a “meiguice” guardada no seu coração
E aqui no Alto do Moura
Somos artistas, do povo trabalhador
A arte de moldar é um ofício
Descendentes são os filhos, que a obra continuou
Valei-me Padim Ciço, abençoe nossa união
Salve mestre do passado
Salve essa geração
Lendas e histórias, “mané” vai contar
Crendices de todo lugar