Te convido meu bem
Vem sambar no bailão
Amo ser a dança que honra o sertão
Mancha, sou o Xaxado a versar
Verde é a esperança do meu lugar
Festança arretada da gota Serena
Histórias em cena vai ter cantoria
Me faz relembrar o meu Pajeú
O enfim florescer do mandacaru
Teu chão, da terra ardida
Rachada e Bendita
A vida é superação
Onde rastou sandália o Lampião
A caantiga cruza o passo, da tristeza tenho dó
A rainha do cangaço, arretada por si só
Olê mulé rendeira, olê mulé renda
Bate pé no corta jaca pra poeira levantar
Feito magia virei moda minha gente
Todo mundo fala oxente, sertaneja tradição
A arte faz o que quiser de mim
Sinto as bênçãos de Padim
Protegendo o coração
Um rei exalta minha voz
Inspiração de uns cabra bão
A eternizar a zabumba, cultura e diversão
O resfolego da sanfona é meu quintal
Aquarela nordestina coloriu o carnaval