Mocidade, Salve, Mestre Severino! É uma honra estar contigo!
Severino, Mocidade, estou emocionado!
Minhas lágrimas são a verdade de um povo!
Aqui o chão figura a vida!
Vou ao rio Ipojuca!
Lá, as mãos de Deus criaram um mundo de barro
Mocidade, Levarei a criação à Vila Vintém
Um Independente se modela assim
Com inspiração divina
No tom da luta do agreste
Severino, O Sol da roça é desejo retirante
Faz do suor testemunha popular
Bate a enxada
Quebro milho e afago o algodão
Espero a chuva cair de novo
Semeando alegria
Ê ê ê boi, ê ê ê boi
Carrega a loiça, ê ê boi
Tudo exala da terra
Mãos calejadas cultivam afetos
Colhem alento de saudade
Vejo a Casa da farinha!
A labuta ganha forma de esperança
Viver é um jogo
Somos peças surreais
Valentia e quimeras no cangaço do sertão
Mocidade, Mestre, a estrela-guia nos conduz
Severino, Clareia a procissão!
Santidades abençoam o destino
Padim Ciço abraça Padre Miguel
Festa sertaneja do amor e giram os sonhos
Mocidade e Severino
Ciranda, ciranda, cirandeiro, rodopiou
Deixa cirandar