Surreal, loucura, imaginação
Nessa aventura o artista sonha
A invenção da Amazônia
Jangada ê, jangada
Cada folha da floresta, é um página encantada
Jangada é, maquina e delírio
Mistérios desse paraíso
No ventre da mata, mulheres guerreiras
Brilha como prata, a luz da Lua cheia
Encantaria, energia caruana
Tem poder de cura a força do meu samba
Nesse Rio que me leva, eu vou navegar
Meu rio Negro abraça o rio Mar
Na pajelança o Tigre bate seu tambor
Índio guerreiro nunca teme a dor
Amazônia
Magia do Pajé
Nas barrancas de terra caídas
São boitatás, são curupiras
Lutando pra preservar a vida
Contador aumenta um ponto
Yara leva o pescador, boto colhe poesias
Pra levar pro meu amor
É festa, sinfonia de tambores
Piracema de amores, Cunhã Poranga vem dançar
A viagem vai chegando ao fim
Todo artista tem no fundo uma alma curumim
São Gonçalo é minha tribo
O eldorado é minha escola
No Igarapé, a “vitória”
Porto da pedra, é canto é ritual
Meu destino é um navegar especial