A pureza da flor é de Madureira
Sou verde e branco e não sou de brincadeira
Toca pandeiro, toca banjo e violão
Hoje tem Arlindo Cruz nos acordes da emoção
Sou eu, um ser de luz
Forjado pelas cordas da viola
Candeia reluz, clareia os caminhos
Conduz o meu destino e aflora
No fundo de quintal eu fui bom aprendiz
E caciqueando plantei minha raiz
Vivi a malandragem da arte desse meu país
Fiz do partido alto a bandeira
Um sorriso aberto em Madureira
Prazer! Um suburbano com alegria de viver!
Guiado na crença em xangô ôô
Ogum e iansã me dão proteção
Humildemente, perfeito sambista
Alma de artista, preciso afirmar
É doce morrer no mar
Nos braços de Iemanjá
Amor
Tão linda minha porta bandeira
Eterna paixão um laço de amor e união
Reizinho, o show tem que continuar
Ainda é tempo para ser feliz
Rever os amigos do meu lugar
Ouvir meu povo pedindo bis
Pérolas pintadas em aquarelas
Entre becos e vielas
Sob o clarão do luar ou no breu
Quem sabe de mim sou eu
A festa da massa sou eu (sou eu, sou eu, sou eu)