Ginga, mandinga que vem dos ancestrais
Cultuada em rituais
É nação sangue zumbi
É força, fruto que brota desse chão
É como erguer o pavilhão
É vencer, é tradição mamãe
Angola que me leva angola
Angola que me leva eu levo ela
É berço o templo sagrado de oko
Onde o mestre ensinou contra as leis do opressor
Resistencia é meu nome
Desde o cais carrego a dor
Hoje o mundo inteiro reconhece meu valor
Rodopio, danço, brincou o carnaval
Pediu a bença
Toca o tambor, maculele, berimbau
Pandeiro e agogô
Ooo o canto do negro no samba ecoou
É gira que corre
Gira nas rodas
De macunaima à candeia
E as jongueiras
Em partido alto mestre bimba era regional
Eu sou padroeira, sou a ginga da vila vintém
Aqui eu aprendi a amar a raiz
Eu sou guerreiro quilombola
Sou capoeira
Muito prazer
Paranauê… Paranauê
Paranauê
Unidos de Padre Miguel tá na gira, camará!
Entra na roda e ginga
Eu sou valente, sou filho e devoto de Ogum
Zum zum zum zum zum zum capoeira mata um