Educação, pra nunca mais
Ver o moleque pedir no sinal
Eu sou do Morro da Formiga, eu sou raiz
Império dá aula de eterno aprendiz
Avante cavaleiro pra libertação
Clareia
A escuridão da ignorância
Fantasma que assombra a nossa infância
E pinte em verde e branco a esperança
A chave do saber, poder universal
Pra ler e escrever um mundo mais igual
Transforma a vida de uma criança
O livro sagrado a fé ilumina
Feliz daquele que transfere o que sabe
Feliz daquele que aprende quando ensina
Liberdade é um direito
Vim semear para colher (para colher)
Brilha o Sol que muda o rumo da história
Igualdade, menos grades mais escolas
Livro aberto
Voam letras
Feito borboletas coloridas
São romances, aventuras
Pelo meu agreste morte e vida
Quimeras
De um retirante
Poeta da literatura uma biblioteca
Acervo da história, nobreza a desembarcar
A poesia que balança no canto e na dança
No meu sambar