Quem dera que a nossa fantasia fosse eterna
Heranças que marcaram nosso chão
Cria de um terreiro de samba
Batuque ecoa sou bamba
Tem que que respeitar
A emoção no tocar de um tamborim
O vento sopra é o mestre sala a bailar
Quando ouvir nossa voz
É ter consciência das as dores do mundo
É ter preceitos, lutar por direitos
Num gesto profundo
Abre a roda o batuque tem axé
Não importa sua a cor e também a sua fé
Ê ê baiana girar, sabedoria
Jogue pétalas de rosas, teu gingado tem magia
A velha guarda que encanta
Ensinamentos a um futuro folião
Os baluartes e a porta estandarte
A exaltar o meu pavilhão
Eu vou, ao som e no tambor da batucada
Meu samba é manifesto das paradas
No embalar das multidões
Quem me conhece ao longe
Sabe da nossa história
Guarda também quem ficou na memória
Seu nome é imortal, é Paulicéia no teu carnaval
Eu sou Imperatriz, tão bom poder cantar
Na passarela a coroa vai brilhar
O chão estremeceu, chegou a hora
Sambando eu mando a tristeza embora