Brilha a candeia da esperança
A joia da coroa portuguesa
Me faz Dom Sebastião
O rei menino lusitano a lutar!
Sangue nobre, banhado de fé
Sob a proteção da Santa Sé
No jogo de poder, o afã de conquistar
Rumo às glórias alcançar
Fui pra lá de Marrakesh
No deserto da ambição
Sou apenas mais um grão?
A Santa Cruz sempre vai me guiar
Cruzei fronteiras em nome da fé
Mandei bruxa e pagão pra purificação
O devaneio é permitir o homem são
Sempre estou por aqui, por ali, acolá
Nem sempre sou eu, ou será?
Em Veneza mais um folião?
Sebastião tupiniquim
De cocar e flecha na mão?
Um conselheiro da Terra, do Homem, da Luta?
Profeta do sertão?
Que rei sou eu? Eu sou o rei!
Rei encantado do Maranhão
O Bumbá Sebastião
O touro negro encarnado é Colorado
Tambor de mina, encantaria e poder
Verás filho do Brás não foge à luta
Nunca perco uma disputa
Tenho sede de vencer