Mandaram chamar malungo com sua falange
Precisavam acabar com a maldade que veio de longe
Pelo engenho ele anda
Tem companheiros pisando forte no chão
Olha a raiz da jurema
E o chamado de uma nação
Ele é filho de rei
Por isso é de lei sua majestade
Lutou noite e dia
Com energia e vontade
Defendeu no manguezal
Sua gente contra o mal
Espalhando vibrações de lá
Daquele solo africano do povo banto vindo pra cá
Coroa de pena, mata, jurema, encruzilhada
Tem mestre em cena sobre água prateada
Lá vai fumaça pro ar limpando a agonia
Lá vem o povo dançando, catimbó é magia
Olha aí João Batista, ele vem mostrar
Três mundos maravilhosos onde vive a reinar
Sobô nirê mafá chegou agora
Bota fogo caminhando nesse mundo a fora
Abre a gira é hora grande
Viradouro vem aí
Malunguinho, um gigante
Brilha na Sapucaí