Canta, Jucutuquara, canta
Se agiganta pra louvar seus ancestrais
Herdeiros que ditam a história
Um passado de glórias que não se desfaz
Som de batuque no ar, ressoa ao toque do tambor
Segredos vou propagar no meu dom de griot
Anansi anti-herói ardil
De Nyame adquiriu histórias mil
Das areias do tempo a se revelar
Mistério e magia, sabedoria milenar
Ouço o serenar da voz dos anciões
Eternizar as nossas tradições
Nas letras de um machado, poesias
Com galhardia, resistência a inspirar
Num doce canto, o bailado contagia
Ecoam versos a empoderar
Semba reluz a liberdade
No branco do papel, um negro clamor
Meu samba luz da ancestralidade
Nas palavras do sábio sonhador
Sou eu, a força que embala a esperança
Sou eu, que luto com perseverança
Superando adversidades
Num novo tempo de felicidade
Aos olhos da coruja altaneira
Lá vem minha nação guerreira
És a minha inspiração
Na busca da oitava estrela