Meu povo é lundu, é macumba, é Formiga
É Tijuca de Tiãozinho e Sinval
É luz de Marinho da Muda
É bastião da cultura, o ilê do carnaval
Atabaque me leva a Bahia
De Jorge Amado, Menininha, Caymmi e Vergêt
Nas cores do portenho baiano
O chão vai tremer
Oxóssi é o rei da mata
A mata balança o vento
O vento de iansã nas águas de oxum
Trovão de xangô clareia
O céu vai iluminar
A Lua na maré cheia de Iemanjá
Magia está no 2 de fevereiro
Nas igrejas e terreiros
Em cada festa popular
Um pingo de cor na mente de um pintor é devaneio
Tantos rabiscos do obá
Cheiro de feira, fogo estala na panela
Em cada tela o cenário da Bahia
E a baiana vai girar na passarela
Com os tambores dessa nossa sinfonia
Meu Império da Tijuca carregado de axé
É arte, é dança e fé
A energia que emana Caribé